Funcionários da coleta de lixo sofreram 13% de acidentes a mais do que em 2017, segundo prefeitura; medidas simples podem evitar problemas.
O número de acidentes de trabalho envolvendo funcionários da coleta de lixo de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, cresceu em 2018. O número é 15% maior que o de 2017, segundo a prefeitura.
O maior problema nos últimos dois anos foi a perfuração por agulhas, que aconteceu 16 vezes. As mordidas de cachorro também são comuns. Só em 2018 foram 10 trabalhadores atacados por animais.
De acordo com a administração municipal, cortes com cacos de vidros e ferimentos por pregos são outros casos frequentes de ferimentos.
Durante o ano de 2018, a média de garis feridos foi de mais de dois por mês, conforme a prefeitura.
A maior parte dos acidentes poderia ser evitada, de acordo com o técnico em segurança do trabalho, Jeferson Luís Rodrigues.
“Usando materiais que a pessoa tem em casa, como garrafas pets e caixas de leite, tanto para agulhas quanto para vidros, já protege o trabalhador. É importante também identificar esses materiais escrevendo nas embalagens. Pregos devem ser entortados”, explica Rodrigues.